Volto a pensar no eu
Volto
O verbo já me denuncia
O pronome já me denuncia
Mas Eu sou quem?
Atuo como uma atriz iniciante
Insegura e incerta de seus atos
De suas ações
Na vida
Atuo como um desenho
Estático, sem movimento nem graça
Sem sentido
Vou ao léu
Sou uma colcha de retalhos
rasgados
sofridos sem cor nem harmonia
Sou?
Estou me esvaziando de mim...
Para quem sabe
Construir
Na desconstrução
Um EU mais concreto
Mais certo, seguro de mim.
(18 de janeiro de 2011 – 01:38)