segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Volto a pensar no eu

Volto

O verbo já me denuncia

O pronome já me denuncia

Mas Eu sou quem?

Atuo como uma atriz iniciante

Insegura e incerta de seus atos

De suas ações

Na vida

Atuo como um desenho

Estático, sem movimento nem graça

Sem sentido

Vou ao léu

Sou uma colcha de retalhos

rasgados

sofridos sem cor nem harmonia

Sou?


Estou me esvaziando de mim...

Para quem sabe

Construir

Na desconstrução

Um EU mais concreto

Mais certo, seguro de mim.

(18 de janeiro de 2011 – 01:38)

Nenhum comentário: